terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Abraço

Duas pessoas. Abram seus braços, fiquem bem próximas e então fechem os braços uma em torno da outra. Pronto, está feito o abraço!
Não sei como começou esse costume nem em que momento passou a ter o significado atual de demonstração de carinho, só sei que é o meu gesto preferido. Será que alguém já reparou as mil e uma utilidades de um abraço? Tudo o que um simples movimento pode significar?
Primeiro tem o abraço de mãe, aquele que lhe protege de todos os perigos, desde os pesadelos de infância até as decepções amorosas da adolescência. Sim, também tem os abraços de pai, irmãos, avós e todos os parentes que se possa imaginar, mas é fato que o de mãe é único. A partir daí temos as outras vertentes de abraço: de amigo, de consolo, de parabéns, de tristeza, de comemoração, de medo... Nossa, são quase que infinitos! Pense em uma emoção: ela vai ter um abraço correspondente, pode acreditar!
Entretanto, não há nada, NADA, que se compare àquele abraço. O abraço, pelo menos para mim, é o de saudade. Não falo só do abraço dado depois de muito tempo sem ver alguém, porque a relatividade do tempo está ligada aos nossos sentimentos. Existem pessoas que ficamos sem ver uma semana e já nos fazem mais falta do que outras que não vemos há meses ou até mesmo anos. É na hora do re-encontro com pessoas tão especiais que damos um desses abraços, dos que não se sabe a duração real, só se sente a intensidade das emoções que fluem entre os que se abraçam e fazem com que se espere que aquele momento seja eterno.
Dois corpos, quatro braços, um gesto. E toda a felicidade que pode advir de algo tão simples.