quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um (breve) adendo.

Não é por acaso que meu Quarto de Lembranças anda meio esquecido, largado, abandonado ou qualquer adjetivo que melhor convir ao seu ver. Ele está extremamente semelhante a mim.
Reviravoltas não param de mudar certos conceitos meus e a falta de tempo me impede de organizar a anarquia que se instaurou.
O post anterior, apesar de recente, não faz mais parte dos sentimentos e pensamentos vigentes
por aqui. Deixe-me explicar o porquê de forma sucinta e fragmentada (como de costume).
Um fim de namoro. A lembrança do namoro anterior. As comparações. O dilema interno. Os sentimentos ruins. As saudades. Um recado. A volta de maneira confusa dos mais diversos acontecimentos. As conversas. A esperança. A felicidade. A conversa. A decepção mais uma vez. O texto. Novos acontecimentos. A perda de importância da dita conversa.
Considerem que os três primeiros "tópicos" aconteceram ao longo de meses enquanto os demais se passaram em questão de pouquíssimas semanas, menos de um mês.
Entendam meu lado, por favor. No momento em que escrevi o texto, a conversa que me fez sentir tão mal, tão lixo (isso mesmo, lixo), havia ocorrido alguns dias antes e eu me encontrava com outros problemas. Às vezes é difícil querer alguém pra conversar e só ter uma folha em branco à frente para tanto. Não é fácil passar os dias sentindo a falta de um amigo ao seu lado, ainda mais numa fase de mudanças tão repentinas. Adicione a isso uma brusca queda nos níveis de estrógeno e progesterona e terá em sua mente o quadro de meu desespero ao longo daqueles dias.

Hoje me parece quase que patético sentir tanta falta de alguém que não demonstrou a menor consideração com meus sentimentos em diversas oportunidades.
Hoje tenho outras preocupações em torno das quais orbito. Admito que tanto foco em certos momentos serve apenas para ignorar outros problemas menos importantes.
Acima de tudo, hoje tenho coisas boas com o que me ocupar. Tenho boas lembranças cotidianas e pessoas com quem vale a pena me importar. Começo a me encaixar naquilo que escolhi para seguir e encontro incentivos para seguir na luta. Recuperei meus objetivos, criei novas metas.
Enfim, um problema de anos atrás é só um problema de anos atrás; não é e nunca deverá ser um problema de hoje.
Portanto, desculpe pelo lapso anterior.

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