terça-feira, 20 de abril de 2010

01.04.09

Eu não sei muito bem o que sou. Posso dizer com menor incerteza o que sou neste exato momento. Digo isso porque não sei qual o próximo passo que darei nem suas consequências em minha vida. Se eu não sei nem nunca saberei quem sou, por que você saberia?
Minha essência é a mesma, mas meu modo de ser não. Atitudes, desejos, ambições, alegrias e tristezas... Tudo depende dos acontecimentos de minha vida.
Vivo mudando, não sou uma constante e não desejo ser! O que quero hoje não é o mesmo que queria ontem, muito menos o que irei querer amanhã.
Posso estar feliz e em alguns minutos ficar triste ou irritada. Não me venha perguntar o por quê! Aos diabos com os por quês da vida! Pra que querer encontrar uma razão para tudo?! Não é mais fácil simplesmente não entender?! Estoicos não alcançam a mesma felicidade que os tolos!
Felizes são os que são quem desejam ser, que vivem plenamente! Viver mornamente, passando apenas pelos momentos sem absorver cada aprendizado, não é viver. É simplesmente morrer em vida. Eu não quero ser mais um "morto-vivo" nesse mundo. Viso o aprendizado; por mais difícil que este pareça na hora, com o tempo verei como me fez crescer. Devo viver no presente, tendo aprendido com o passado e sem me amofinar com um possível acontecimento futuro. Isso é Carpe Diem!
Como dizem, o tempo é senhor da razão e cura todas as feridas. Quanto às cicatrizes, que mal têm? Ao vê-las, lembrar-me-ei daquilo que passei e dos erros que cometi. Talvez volte a errar da mesma maneira, mas apenas para ver que não aprendi o suficiente com o primeiro erro.
Não desejo ser perfeita, desejo apenas ser eu mesma, vivendo minha vida como me convir. Se não gostarem do meu modo de ser, paciência. Ninguém agrada a todos, nem há necessidade disso. Primeiro devo agradar a mim mesma e mais ninguém.
Viva a sua maneira que viverei a minha. Namastê.

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