quinta-feira, 30 de julho de 2009

02.03.2008

Tantas vezes tentei colocar minha vida, meus sentimentos e pensamentos em palavras. Inúmeras tentativas de me definir, e todas elas frustradas. Ah, e como fiquei feliz por isso..! Saber que não posso ser resumida em meia dúzia de palavras, limitada pela ponta da caneta em um simples papel...
Não há margens que limitem a minha complexidade sentimental. Não há ser humano algum que possa compreender-me por inteira. Nem eu mesma sei quem sou completamente. A cada tentativa, descobria algo novo dentro de mim, uma virtude ou até mesmo um defeito.
Como me alegrei ao perceber que sou muito mais do que eu mesma imaginava! Não acreditava que pudessem haver tantas características a sustentar o meu ser.
Mas agora sei que não tenho limites. A cada dia que passa sou uma nova pessoa e, inexplicavelmente, a mesma pessoa de todos os outros.

Um comentário:

Lorenzo Tozzi Evola disse...

já tentou cruzar esse texto com o do Livro? uma reflexão curta, de 5 minutos, que eu fiz, concluiu bastante coisa que acho ser interessante.

gostaria, contudo, de ver uma reflexão sua a respeito. :)

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